quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Endometriose

A endometriose afeta a vida das mulheres em vários níveis. A vida conjugal pode ser prejudicada pela infertilidade e pelas dores durante as relações sexuais. Além disso, problemas sociais e no trabalho costumam ocorrer pelas queixas constantes de cólica menstrual, dor no pé da barriga e nas costas.
O que é endometriose ?
Endometriose é uma doença que afeta mulheres em idade reproditiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero.
Endométrio é a camada interna do útero, que é renovada mensalmente pela menstruação.
Os locais mais atingidos pela Endometriose são os ovários e as trompas.
A endometriose é uma doença frequente ?
Esta  doença é  mais frequente do que as pessoas imaginam ! Estima-se que 15 % das mulheres entre 15 e 45 anos de idade possuem essa doença. Esse percentual sobe para até 70 % quando a mulher apresenta história de infertilidade ou dor pélvica.
Como a endometriose aparece ?No momento da menstruação, parte do sangue eliminado passa pelas trompas e cai dentro da barriga. Esse sangue contém células que têm a capacidade de crescer em locais como o ovário e trompas. Quando o sistema imunológoico responsável pela defesa do organismo não consegue eliminar essas células, a doença endometriose se estabelece.
É possível prevenir endometriose ?
Para estabelecimento da endometriose é necessária a presença da menstruação. Qualquer tratamento que consiga bloquear a menstruação por tempo prolongado pode impedir ou dificultar o surgimento da doença. Existem alguns medicamentos hormonais que são normalmente usados para esse fim. Nas mulheres que já tenham o diagnóstico de endometriose é importante o conceito de prevenção secundária, ou seja, impedir ou dificultar o avanço da doença.
Como é feito o diagnóstico ?
A presea da endometriose pode ser suspeitada pela história clínica, pelo exame ginecológico e por alguns exames, como a ultra-sonografia. A certeza, porém só pode ser dada através da biópsia feita durante a cirurgia. A cirurgia mais indicada é a videolaparoscopia, que consiste na introdução de uma microcâmera através de um pequeno corte no umbigo e na manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos cirúrgicos delicados que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdome.
Existe cura para endometriose ?
A endometriose não leva á morte. Porém , não se pode garantir a cura definitiva da doença mesmo com o tratamento adequado.  O tratamento é cirúrgico e complementado por medicações hormonais. Embora ainda não exista cura para a endometriose, a dor e os sintomas da doença podem ser bastantes reduzidos.
Consulte seu médico, esclareça suas dúvidas.                                      


Fonte MovEndo

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Mundial de Luta Contra Aids

 1 de dezembro de 2010 Dia Mundial de Luta Contra Aids



O 1º. de dezembro se transformou em dia de luta contra a Aids, nesse dia, é importante reforçar a solidariedade e a compaixão com as pessoas portadoras do vírus HIV.
A Organização Mundial da Saúde passou a escolher grupos sociais atingidos pela Aids e definir estratégias para uma campanha com o objetivo de sensibilizar a opinião pública.
O vírus HIV é o causador da Aids e foi descoberto em 1979, pelo Instituto Pasteur, na França. A sigla do vírus está em inglês e significa Vírus da Imunodeficiência Humana.
O vírus da Aids atua como um parasita ao se instalar em um célula e age como um oportunista, baixando a imunidade das pessoas.











Fonte Blog Biocurioso

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Infecção Vaginal Bacteriana e o uso de Vitamina C Via Vaginal

A Vaginose Bacteriana, está cada vez mais, superando em frequência as infecções por Candida albicans e Trichomonas vaginalis. Representa atualmente a causa mais comum de infecçãso vaginal em mulheres de todas as idades, predomindo naquelas que, em idade reprodutiva, em todo o mundo, apresentam queda da defesa natural do ecossistema vaginal.
Os sintomas, extremamente desconfortáveis, como o corrimento com odor fétido de peixe ocorre por causa do desequilibrio do sistema de defesa da vagina, devido a redução dos lactobacilos e com isso aumento das bactérias ( Gardnerella vaginalis, Mycoplasma hominis, Mobiluncus sp, Prevotella sp ).
A estrutura de defesa da vagina vai depender do pH vaginal que deverá estar entre ( 3,5 e 5 ), assim a mucosa vaginal saudável consegue resistir aos ataques das mais variadas categorias de bactérias, fungos e vírus provenientes da pele e intestinos.
A causa da mudança do pH na Vaginose Bacteriana não é bem conhecida, mas a Vaginose está associada a vários fatores da vida de uma mulher moderna, tais como: novo parceiro sexual ou múltiplos, depilação excessiva e constante, perda da ventilação perineal, uso constante de protetores de calcinha, duchas vaginais entre outras causas.
O uso do Ácido Ascórbico ( Vitamina C ) por via vaginal- medicamento específico para este uso,   representa um excelente auxiliar na diminuição das recidivas e na recuperação da defesa vaginal natural. A Vit. C reduz o pH da vagina, levando à inibição de todas as bactérias que não conseguem viver em pH < 4.
Este medicamento é contraindicado para pacientes com Candidíase.

Em caso de dúvidas converse com seu Ginecologista.




Escrito por Drª Magda Paradela
Fonte: Artigo do Dr:Eliano Amaldo J.Pellini

Anel Contraceptivo Parte II

Principais perguntas sobre o Anel Contraceptivo

Tem anel de vários tamanhos ?
Não.O tamanho é único, adequado para todas as mulheres.

Como o anel funciona ?
O mecanismo de ação é o mesmo das pílulas. Quando ele é inserido na vagina, os hormônios são liberados e absorvidos pela parede vaginal, entrando na corente sanguinea e promovendo a inibição da ovulação.

Ele é eficaz mesmo ?
Sim, ele é tão eficaz quanto as pílulas. Se utilizado de forma correta, a chance de engravidar e semelhante a da pílula, isto é, aproximadamente de 6 em 1.000 mulhleres por ano.
Sabe-se que o maior índice de falha da pílula é por causa de esquecimento ou atraso na tomada do comprimido, o que não ocorre com o anel, devido a eliminação constante e controlada dos hormônioas.

O anel pode incomodar ? Sente que está usando ?
Sua presença não é percebida, pois logo após a introdução, a musculatura da vagina se fecha , mantendo o anel no lugar.

É preciso retirar o anel para manter relações sexuais ?
Nao.

O meu parceiro pode sentir o anel nas relações sexuais ?
A maioria  dos parceiros ( 68% ), relatou nunca ter sentido o anel durante as relações sexuais.A ocorrência  de remoção do anel pelo pênis é extremamente rara, mas, caso aconteça, o anel deverá ser inserido imediatamente sem alterar sua eficácia.

O anel causa corrimento ?
O estudos demomonstram que a sua presença na vagina não está associada a nenhum efeito  específico local. Oque pode ser observado, em algumas mulheres, é o aumento de secreção vaginal. Essa secreção pode ser de cor esbranquiçada ou transparente, sem ardor ou coceira; acontece pela ação dos hormônios na parede da vagina, não se tratando de nenhuma infecção ou qualquer outra doença.

O anel engorda ?
O anel não alterou o peso na maioria das pacientes avaliadas em estudos.



Fonte : Material didático da MSD/Organon.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estética Genital




 
  As alterações na genitália feminina, podem ser congênitas, adquiridas por partos e cirurgias ou simplesmente causadas pelo tempo como o envelhecimento. Estas alterações podem causar depressão, perda da auto-estima, insatisfação sexual, e na sua sexualidade. Em algumas mulheres podem trazer dificuldades durante as relações sexuais e vergonha ao usarem biquines e/ou roupas de ginástica.

Estas são algumas das  alterações :

• Excesso ou falta de gordura do Monte de Vênus- Corrigido por lipoaspiração.

• Flacidez de grandes lábios vaginais- Corrigido por preenchimento com metacrilato.

• Aumento ou assimetria dos pequenos lábios vaginais- Correção de forma cirúrgica-Ninfoplastia.

• Escurecimento da região perineal, virilhas e da mucosa externa- Correção através de pellings ou clareamento com uso de  cremes.

• Ressecamento e palidez da mucosa interna da vagina (rosa-pálida)- Melhora com terapia hormonal.

• Cicatrizes- Correção através de cirurgias.

• Alargamento e flacidez do canal vaginal e das paredes vaginais- Correção cirúrgica ou preenchimento.

• Pouca força da musculatura perineal- Correção por excercícios de musculação vaginal.

• Queda de útero, bexiga e reto- Correção por cirurgia.

• Incontinência Urinária de Esforço- Correção por cirurgia e dependendo do tipo de incontinência através de exercício.

Escrito por Drª Magda Paradela
 

Anel Contraceptivo Parte I

Os hormônios utilizados no Anel Contraceptivo são bem conhecidos. O Etinilestradiol é o estrogênio utilizado na maioria das pílulas anticoncepcionais e o Etonogestrel é um progestagênio, que é um potente inibidor da ovulação, com atividade androgênica muito baixa, amplamente utilizado em vários tipos de anticoncepcionais.

Cada anel é destinado a um ciclo de uso. Um ciclo compreende 3 semanas de uso do anel seguidas de um período de 1 semana sem o anel. Desta forma as perdas sangüíneas são regulares, muito semelhantes as que acontece com o uso da pílula combinada, que começam, em mais do 90% dos casos, na semana em que a mulher não usa o anel. Então meninas, a mulher está protegida durante todo o ciclo, incluindo a semana sem o anel.

Está contra-indicado também em casos de:
  • doenças do fígado
  • perdas de sangue entre os períodos menstruais
  • câncer de mama
  • câncer do aparelho reprodutor
  • histórico de ataque cardíaco ou trombose

Como usar o anel contraceptivo:

O anel, após ser retirado da embalagem, deve ser flexionado.
A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.
O anel vaginal, após colocado, não é sentido pela paciente.
A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.
Para retirar o anel basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.
Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e novo anel deve ser utilizado por mais 21 dias.

Escrito por Drª Magda Paradela

domingo, 12 de setembro de 2010

Síndrome dos Ovários Policísticos - SOP

O que é a Sindrome dos Ovários Policísticos ( SOP ) e o que ela pode provocar ?




A Sindrome dos ovários policísticos é uma doença endócrina que se caracteriza por apresentar:
  • Menstruação irregular, com atrasos frequentes, podendo ficar de 3 a 6 meses( amenorréia ), ou mais sem menstruar.
  • Dificuldade para engravidar
  • Aumento do açucar no sangue
  • Aumento de pelos  no rosto, nas costas, na barriga e nas pernas
  • Pele oleosa com acne
  • Manchas escuras no pescoço e/ou nas axilas
  • Queda de cabelo
  • Aumento do peso
  • Ovários com vários cístos e de vários tamanhos
  • Diminuição da autoestima e depressão

Para que servem os ovários e por que eles formam cístos ?

Os ovários sãp responsáveis pela formaçaçao do óvulo e pela produção dos hormônios femininos e pequena quantidade de hormônios masculinos.
Dentro dos ovários existem vários folículos ( cístos ), que se desnvolvem, dando origem aos óvulos.
Todo mes o ovário expulsa o óvulo de seu interior, isso é a ovulação, e no local do folículo que se rompeu forma-se outro cisto, camado de corpo lúteo, que vai produzir hormônios para que ocorra a gravidez.

Adicionar legenda
Qual a diferença entre o cisto de ovário e os cistos que a parecem na ( SOP ) ?


O cisto da ovulação, aparece no exame de ultrassonografia com tamanho que varia de 0,5 cm a 3,0 cm de tamanho e geralmente é único, e que desparecem após a menstruação.
Na SOP, ambos ovários podem apresentar vários cistos ( 10 ou mais ), com tamanhos variáveis e que persistem mesmo após a menstruação.

Por que ocorre a SOP ?


Pode ser causada por :
  • Alteração na síntese dos hormônios ovarianos. Os ovários produzem mais hormônios masculinos que deveriam, causando acne, seborréia, queda de cabelo e aumento dos pelos.
  • Alteração neuroendócrina, caracterizada pelo aumento na produção dos hormônios hipofisários ( LH e FSH ), causando hiperestimulação dos ovários e formação de cistos.
  • Alteraçao na produção de insulina pelo pâncreas, e com isso aumenta o nível de açúcar no sangue.
  • Alteração no metabolismo do cortisol, e com isso aumento da produção dos hormônios masculinos.

Como saber se a pessoa tem a SOP ?

Para se caracterizar que a pessoa tem SOP , é necessário ter 2 ou 3 dos sintomas apresentados :
  • Periódos de ausência de menstruação.
  • Níveis elevados de hormônios masculinos no sangue, causando aumento de pelos e acne.
  • Ovários aumentados de tamanho e com mais de 10 cistos.
A SOP tem cura ?

A causa da SOP é hereditária e genética, por isso a cura é muito difícil, mas existe tratamennto para todos os sintomas da síndrome.

Quais as opções de tratamento disponíveis , para a SOP atualmente ?


Hirsutismo( aumento de pelos ) : Para interromper o crescimento do pelo é necessário o uso de medicamento antiandrogênico( contraceptivos específicos),  pelo menos 9 meses ou mais.
O tratamento local deve ser feito através de depilação ( cera ou laser ),ou clareamento dos pelos.

Seborréia: Tratamento a base de xampus, loções capilares, cremes para rosto ou corpo e sabonetes medicinais.

Alopécia (calvíce ): Tratamento através do uso de substâncias antiandrogênica via oral ou na forma de loções para uso no couro cabeludo. Usa-se também suplementação vitamínica.


Amenorréia ( ausência de menstruação ): Uso de contraceptivos específicos.


A escolha do tratamento dependerá dos sintomas apresentados e da vontade da mulher em querer engravidar ou evitar a gravidez.

Converse com seu GINECOLOGISTA sobre a melhor opção de tratamento para você.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como fica a pele da mulher na Menopausa


Pele X  Menopausa

A diminuição de estrogênio no período da menopausa leva à redução do colágeno que é a proteína responsável pela sustentação da pele. Esta redução é mais acentuada nos primeiros 5 anos pós-menopausa(perda de até 30% do colágeno da derme neste período).Nos anos seguintes, a perda é de cerca de 2% ao ano.

Percebemos a pele mais fina, com menos elasticidade e viço. A secreção das glândulas sebáceas também diminui neste período, levando ao ressecamento da pele. Com a alteração hormonal, percebemos cabelos mais finos, secos e quebradiços. Algumas mulheres relatam queda de cabelo.
As unhas ficam quebradiças e crescem menos. O surgimento de pelos mais grossos principalmente na face ocorre pelo maior estímulo andrógeno neste período.

Existem algumas ações do dia a dia como : usar filtro solar, evitar banhos muito quentes, não usar bucha, usar cremes hidratantes regularmente e sabonetes neutros. Manter hábitos saudáveis como não fumar, evitar excesso de exposição ao sol e alimentação adequada.

Após avaliação do Dermatologista, podemos melhorar o aspecto da pele com uso de ácidos, além de peelings e alguns tipos de laser que estimulam o colágeno.
As rugas e sulcos podem ser amenizados com preenchimento de ácido hialurônico e toxina botulínica (Botox).
O estrogênio utilizado na Terapia  Hormonal ajuda a manter a concentração de colágeno na pele sendo fundamental o acompanhamento do Ginecologista.

Texto: Drª Sandra Nahal - Dermatologista

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Desejo Sexual Feminino - O que voce deve saber ?

A sexualidade feminima é um tema muito discutido em todas as partes do mundo nos dias atuais.Quanto mais conhecemos sobre sexualidade, mais podemos desfrutá-la plenamente. Aqui trazemos algumas das principais questões relativas a esse assunto tão importante na vida da mulher, desmistificando alguns conceitos que podem estar presentes em sua vida sexual.

Qual a diferença entre sexo e sexualidade ?
Sexo diz respeito mais à pratica de relações sexuais, ao passo que sexualidade envolve além de genitais, afeto, comunicaçõa, carinho, e erotismo. Portanto, sexualdade é muito mais do que a relaçõaem em si.

Prazer e orgasmo são a mesma coisa ?
 Entre as dimensões da sexusalidade humana está o prazer.
 O prazer está no cmpartilhar das carícias, na troca afetiva, no gostar de tocar e ser tocada e também na possibilidade de sentir orgasmo. O prazer não é sinônimo de orgasmo e não  é exclusivo ds áreas genitais.      Todo o corpo é erotizavel e, por isso, pássivel de sentir prazer.

Como é o sexo para o universo feminino ? 
Para as mulheres, o sexo começa na maneira como seu parceiro a tratou durante o dia, muito além da relação sexual. Geralmente as mulheres gostam de fazer sexo quando estão bem com o parceiro e não para se sentirem bem, como muitas vezes pensa a maioria dos homens.


Quais os transtornos de desejo sexual mais frequentes entre as mulheres ?
 Podemos dizer que a queixa sexual mais frequente entre as mulheres de idade mediana é a inibição do desejo ,que pode ser comum e muito perturbadora, principalmente quando está relacionado a problemas importantes de relacionamento conjugal, como infidelidade, hostilidade, etc.

Quais são as principais causas de problemas de desejo sexual ?
 Problemas de desjo podem ser motivados tanto por fatores orgânicos, como transtornos hormonais, doenças sistêmicas e uso de medicamentos, como por causas emocionais.

Quais são as possibilidades de tratamento para o desejo sexual ?
 Com os avanços da medicina, auxílio de terapia sexual e surgimento de novos medicamentos, a possibilidade de resolver o problema de disfunção do desejo sexual está cada vez mais próxima.
 Dependendo do caso, indica-se terapia sexual individula ou de casal, assim como a utilização de medicamentos/hormônios.
 Diante desse problema, é importante conversar com o parceiro e juntos irem ao ginecologista, para que com as orientações adequadas possam encontrar a melhor maneira de tratar o problema.


Fonte: Texto do Dr Gerson Lopes( Presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia).

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Musculação vaginal dá mais prazer e evita problemas de saúde como incontinência urinária

Os exercícios de contrações da vagina, são utilizados no trabalho de fortalecimento da musculatura perineal chamado de musculação íntima, indicado para quem tem problemas de flacidez muscular na região do períneo (região entre a vagina e o ânus) e que deve ser indicado e acompanhado por profissionais.





Enquanto há mulheres que subestimam até por preconceito os benefícios dessa musculação, na prevenção de problemas ligados à área do períneo, outras nem sabem da existência dos exercícios.Os exercícios aumentam o prazer, pois durante o orgasmo há uma contração involuntária  musculatura da pelves e quandos os músculos estão mais fortalecidos, fica bem melhor.

Exercícios de Kegel                                                          
Esses cinco exercícios, criados pelo ginecologista Arnold Kegel, fortalecem a musculatura vaginal e permitem que a mulher sinta mais prazer durante a penetração. O homem se beneficia, pois a parceira aprende a massagear o pênis com a vagina, por meio de contrações. Eles também são indicados para mulheres com flacidez pós-parto ou problemas de incontinência urinária




1) Contração vaginal: sentada numa cadeira, contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Repita dez vezes. Em seguida, contraia e relaxe a musculatura rapidamente, como se imitasse o ritmo de uma respiração ofegante. Conte até dez. Total: 20 repetições.




2) Contração de glúteo: de pé, contraia o bumbum. Tente unir as nádegas o máximo que puder. Conte até três e relaxe. Faça dez vezes. Em seguida, contraia e solte o bumbum mais rapidamente, imaginando que acompanha uma respiração ofegante. Conte dez vezes. Total: 20 repetições.


3) Bambolê: com as pernas semiflexionadas, faça movimentos circulares, como se usasse um bambolê. São quatro tempos: a) a pélvis vai para cima e para a frente; b) o quadril vai para a esquerda; c) o bumbum é empinado para trás; d) o quadril vai para a esquerda. Total: 10 repetições.



4) Contração anal: deitada, flexione as pernas e eleve o quadril. Fique apoiada apenas sobre os ombros e os pés. Contraia o bumbum, conte até três e solte. Faça dez vezes. Relaxe o corpo. Volte à posição inicial e contraia o ânus em três tempos: de leve, mais forte e com toda a intensidade. Faça dez vezes e relaxe. Retome o exercício, só que dessa vez contraia também a vagina, como se quisesse sugar alguma coisa com ela. Faça dez vezes. Total: 30 repetições.


5) Sucção vaginal: recostada na cama, insira um dos dedos na vagina e aperte-o o máximo que puder. Caso não consiga apertar um dedo, tente dois. Faça dez vezes. Depois, tente sugar o dedo com a vagina. Ajude com a respiração: inspire e prenda o ar. Conte até três. Faça dez vezes. Total: 20 repetições.

Iniciantes devem começar com trinta contrações diárias e ir aumentando até chegar a noventa por dia. A dica é contrair e segurar por cinco segundos, depois relaxar outros cinco.



Contraindicação
É importante ressaltar que a malhação íntima não é indicada em alguns casos.Quando o músculo já é muito forte, também não é bom. Se não for necessário e fizer o exercício, pode trazer prisão de ventre, retenção de urina, dor no ato sexual. Para esses casos, existem exercícios com o intuito de alongar e relaxar, recomendados individualmente por um fisioterapeuta.


Cirurgia
Quando a musculação não reverte o problema, normalmente porque já houve a ruptura dos ligamentos do assoalho pélvico, a solução é a cirurgia. A proposta consiste em corrigir a anatomia ao mesmo tempo em que estabelece novamente a função do órgão prejudicado,com a correção da incontinência urinaria via baixa ou alta,mais perineoplastia.


Escrito por Drª Magda Paradela

terça-feira, 27 de julho de 2010

DST'S

Maravilhoso trabalho apresentado pelo alunos da 8ª série da Escola .E.Basílio Bonsiac, nas disciplinas de Português e Ciências



Escrito por Drª Magda Paradela

Agora é o monento de ajudar voce a se proteger.
Faça algo agora mesmo para proteger seu futuro.
Faça tudo o que puder !
Fale com seu Médico sobre como se prevenir das DST

sábado, 24 de julho de 2010

Sexualidade : Como chegar a uma boa condição na vida a dois?

A comunicação dentro de um relacionamento amoroso, assim como em qualquer outro contexto de nossas vidas, é de fundamental importância, entretanto na vida a dois é mais comum que ela se desvirtue ou torne-se difícil, na medida em que os pares encontram dificuldades para expor suas idéias, pensamentos e sentimentos, além de não saberem enfrentar problemas e conflitos advindos das diferenças sempre existentes entre duas pessoas.
Lembrando que a comunicação de um casal não se restringe ao diálogo, mas a todas as outras formas como escrita, gestos, atitudes, comportamento, expressões faciais, olhares, postura corporal, enfim toda a intimidade que envolve uma a convivência do par no dia a dia.
Quando o diálogo fica truncado, difícil, ou até inexistente, são sinais importantes de que o entendimento não está bom ou que conflitos existem e precisam da atenção de ambos para que possam ser resolvidos. Porém diante das atribuições e correria do cotidiano isso nem sempre é possível, pois exige disposição e esforço para que se enfrente e suporte situações atribuladas e adversas.
Dificilmente as partes avaliam ou refletem sobre o quanto são responsáveis ou participativas para a realidade problemática que tenha se instalado entre eles, é mais comum se acusarem mutuamente, responsabilizando um ao outro pelos desencontros ou brigas ocasionados. Diante desse corriqueiro fenômeno nos relacionamentos é importante que se destaque a necessidade de muita paciência, tolerância, disposição e assertividade, pois caso não seja assim, pode-se provocar ainda mais desgaste e até a ruptura do relacionamento.
De imediato a perspectiva de melhora ou mudança fica nebulosa, predominando os sentimentos negativos e angustiantes, pois a resolução da situação parece inviável no curto prazo, porém os sentimentos envolvidos fazem acreditar valer a pena buscar por um entendimento e resolução da situação.
Entretanto diante de tamanho estresse e mágoa o caminho para esta busca fica mais difícil, pois esbarram em características individuais e muitas vezes em dificuldades ou conflitos pessoais.
É preciso estar atento aos próprios impulsos para que o desentendimento não cresça ainda mais e torne a convivência insuportável, afinal os dois sempre se vêm cada um como o correto ou coberto de razão. E nessa disputa não cabe vencedor, mas sim, cedente, ambos têm que ceder em suas convicções e certezas para desarmar as defesas e olhar para os bons sentimentos e a real intenção de cada um.
Nem sempre é possível tratar dessas questões, pois os ânimos quase sempre se encontram alterados e a briga é inevitável, assim é importante voltar a atenção para cada um e aliviar suas mágoas e ressentimentos que a situação esteja provocando ou mesmo delinear uma trégua para que não venham a se machucar ainda mais.
A vida a dois é uma arte, pois exige de ambos características não muito estimuladas pelo cotidiano como criatividade, iniciativa, ousadia, muita afetuosidade, predisposição ao positivismo, bom humor, receptividade, serenidade, empenho, dedicação, etc., etc... É essencial que cada um cuide para que esta arte aconteça e para que a obra seja inigualável e absoluta em sua plenitude e felicidade.


  Fonte :Eduardo Yabusaki – Colaborador do site do Dr Gerson Lopes, Psicólogo e Psicoterapeuta

Por que as mulheres ficam sem desejo sexual ?


A sexualidade coloca que a disfunção sexual predominante nas mulheres é a disfunção orgástica ou bloqueios do orgasmo.Observamos uma predominância da disfunção do desejo, principalmente em mulheres maduras. As queixas sexuais em mulheres acima de 40 anos: são :57,6% apresentavam desejo sexual hipoativo ou inibido, 21,1% dificuldade de orgasmo, 9,1% disfunção de excitação (problemas de lubrificação ou de sensação de prazer) e outros distúrbios (12,1%).
Por que se perde o desejo sexual? Em geral a inibição do desejo tem causas multifatoriais. Raramente, é orgânica ou física e quando acontece geralmente se dá por distúrbio hormonal, seja deficiência de androgênios (a chamada síndrome da deficiência androgênica feminina) e problemas de tireóide (hipo ou hipertireoidismo). Em tese, qualquer distúrbio hormonal pode levá-la a uma perda ou diminuição do desejo. Qualquer patologia orgânica sistêmica (cardiovascular, diabetes, câncer, etc.), quando descompensada também compromete o desejo. A depressão também é uma importante causa. Existe também a possibilidade da disfunção ser induzida por medicação, principalmente antidepressivos, ansiolíticos, psicotrópicos de um modo geral, anti-hipertensivos, anti-androgênicos, “pílulas”, etc.
Na maioria dos casos existe uma multi-causalidade, desde monotonia conjugal, indiferença e hostilidade conjugal, descoberta de infidelidade, competitividade nos relacionamentos, educação sexual repressora, ortodoxia religiosa, história de abuso ou trauma sexual, vivência traumática da primeira vez, etc. Algumas vezes, a perda do interesse sexual se dá apenas pelo parceiro ou pelo jogo sexual inadequados, ou, a perda do desejo é conseqüente à busca obsessiva do orgasmo mitificado 
Muitas mulheres perdem o “desejo sexual espontâneo”, à medida que o relacionamento vai se  prolongando e o cotidiano do relacionamento se esfriando, porém isso é normal. O que não é  normal   é  a perda da capacidade de ser responsiva aos estímulos, dentro de um contexto   adequado.  
Outro problema diz respeito à preocupação excessiva e inadequada com a freqüência sexual.  Existe uma média de relações semanais, considerada "normal"? Não há como falar de uma freqüência sexual padrão para todos os casais. Cada par tem a sua freqüência e  devem estar sintonizados.
Um problema sexual bastante freqüente se dá quando nenhum dos dois tem disfunção de desejo, porém, um tem muito mais desejo que o outro. Trata-se de um distúrbio de freqüência sexual. Feito uma avaliação adequada para confirmar esse distúrbio, às vezes, se faz necessária terapia de casal para facilitar esta "negociação", ou buscar no "sistema" (parceria) algum outro problema mais importante que pode estar sendo escondido na queixa de ritmos sexuais diferentes.
Em termos de sexualidade, ninguém deve sentir-se obrigado a nada, nem tem que ter o mesmo desejo que o outro, mas pode e deve buscar o prazer juntos, aprendendo a negociar e a ampliar seu universo erótico para a felicidade dos dois.

  Fonte: Dr Gerson Lopes

Sexualidade

Problemas sexuais da mulher

 A mulher poderá apresentar diferentes disfunções sexuais como a do desejo (falta de vontade/apetite sexual ou falta de resposta ao estímulo), da excitação (falta de sensação de prazer e lubrificação) ou do orgasmo (falta do clímax). Além disso,  podem ocorrer outras disfunções como a dispareunia (dor na penetração) e o vaginismo (dificuldade parcial ou total ao coito). 
Problemas de libido ou desejo sexual (“frigidez”) são os mais comuns na mulher madura, ao passo que entre as adultas jovens encontram-se mais bloqueios do orgasmo. Todas essas dificuldades ou disfunções têm grande impacto na sua qualidade de vida, auto-estima, humor e em seus relacionamentos.
A disfunção erétil (DE) no homem é comparável à lubrificação vaginal insuficiente na mulher, pois ambas são bloqueios de excitação. Geralmente, no caso feminino, há a possibilidade de dores no coito. Tanto para o homem, quanto para a mulher, com a idade, há uma baixa hormonal e, como conseqüência, dificuldade em ter ou manter a ereção peniana, e deficiência ou ausência de lubrificação vaginal. Essa situação é mais comum na mulher que teve pouca ou quase nenhuma atividade sexual na fase adulta, ou passou por longo período de inatividade sexual.
Um problem sexual da mulher pode afetar direta ou indiretamente o desempenho sexual do parceiro. Caso muito comuns são a perda do interesse e da receptividade aos estímulos do parceiro  na mulher e a sua conseqüente disfunção da  excitação  sexual  (falta de prazer com as carícias) podem, com o tempo, levar o  homem a um quadro de ejaculação precoce (ou rápida).
O homem, percebendo na parceira  desinteresse na atividade sexual, “aprende” a ter orgasmo rápido - assim não deixa de “cumprir seu papel” de manter atividade sexual com certa freqüência, ao mesmo tempo em   que  a duração desta passa a ser só “suficiente” (já que sente que a parceira está   incomodada). 
É possível decerto modo dizer que uma vez tratada a disfunção   feminina, diminuem-se as   chances de discordância (comunicação sexual)   entre o casal.

Quanto mais tempo a mulher tem para viver a intimidade em casal, com calma e tranqüilidade, mais chance terá de ficar satisfeita na relação sexual. Porém, com a rotina corrida do dia-a-dia, principalmente nas grandes cidades, nem sempre terá esse tempo disponível e, quando isso é possível, nem sempre o desejo será desperto na mesma sintonia.
 A satisfação sexual em um casal depende não só do homem e não só da mulher. As disfunções sexuais de um podem se refletir no outro, assim como o bom desempenho estimula e motiva o outro. É importante que o casal esteja em sintonia, e que os interesses da mulher tanto quanto do homem sejam considerados.
 Fonte: Dr Gerson Lopes ( Grande Mestre em sexualidade )

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Auto-exame das mamas

Erros em exames de câncer de mama serão investigados nos EUA Governo vai investigar suspeita de erros em resultados de exames.

20/07/2010 21h08

Erros em exames de câncer de mama serão investigados nos EUA

O governo dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (20) criar uma comissão para investigar a suspeita de erros em resultados de exames para detectar o primeiro estágio do câncer de mama. A notícias foi divulgada pelo jornal "The New York Times", que relatou casos de mulheres que teriam sido operadas sem necessidade.
Entre todos os tipos de câncer de mama, o mais comum é o carcinoma ductal. Ele ataca as células do canal por onde passa o leite materno e pode se espalhar pelo seio. O primeiro estágio desse tipo de câncer é o carcinoma ductal in situ, que pode ser detectado por meio de biópsia, uma agulha que retira para análise amostras de célula da mama.
Segundo o "New York Times", a interpretação dos resultados desses exames de biópsia não tem sido 100% segura nos Estados Unidos. O governo americano resolveu fazer um levantamento dos diagnósticos depois de receber a informação, pelo jornal, de que 17% de todos os casos desse tipo de câncer podem estar errados, ou seja, a doença não existiria.
Uma associação americana formada por pessoas que venceram o câncer de mama afirma que 90 mil mulheres receberam diagnósticos errados de carcinoma ductal no país. Muitas passaram por tratamentos incorretos por causa dessa avaliação errada dos resultados. Algumas fizeram cirurgia sem precisar.
Os médicos dizem que os supostos erros acontecem por causa da tentativa de obter diagnósticos cada vez mais cedo, o que segundo os especialistas, aumenta as chances de cura. Mas, de acordo com a reportagem, o material analisado é às vezes do tamanho de um grão de areia, o que torna o diagnóstico difícil.
Além disso, a Associação de Patologistas reconhece que é preciso melhorar a qualificação dos profissionais para se ter uma interpretação mais precisa dos resultados dos exames.

Fonte O Globo on line

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dicas de alimentação na Menopausa

Menopausa

                    
 A menopausa NÃO é uma doença. É apenas uma fase na vida da mulher, tendo como principal característica o término das menstruações.

Não existe idade pré-determinada para a menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos. No entanto pode ocorrer a partir dos 40 sem que isto signifique um problema.

Se a mulher começou a menstruar muito cedo, irá entrar na menopausa cedo também?  A resposta é NÃO. Não há relação direta entre os dois fatos.

Minha avó e minha mãe entraram cedo na menopausa, então também entrarei cedo? A resposta também é NÃO.

A menopausa é precedida por um período de menstruações irregulares (chamado de Climatério). Neste período é possível que apareçam alguns sintomas da menopausa.


SINTOMAS

Os principais sintomas são: Ondas de calor, suores noturnos, insônia, diminuição do desejo sexual, irritabilidade, depressão, ressecamento vaginal, diminuição da atenção e memória, ganho de peso, retenção de líquidos, alterações em pele e cabelos.


ATENÇÃO: Nem tudo está perdido e HÁ TRATAMENTO para estes sintomas.




Agora então você já sabe: Tem mais de 40 anos e apresenta alguns dos sintomas descritos acima?  Então PROCURE SEU GINECOLOGISTA




Estes sintomas são causados pela diminuição ou falta do hormônio estrogênio, que começa a ser produzido na adolescência, diminui no climatério e cessa na menopausa.

O estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos e, na menopausa, grande parte das mulheres começa a diminuir a absorção do cálcio. Devido a isso acontece a doença chamada osteopenia, que pode evoluir para osteoporose e causar fraturas ósseas principalmente do fêmur.

O estrogênio também interfere no equilíbrio entre as gorduras no sangue: Colesterol Total, LDL, HDL e Triglicerídeos.

Alguns estudos mostram que mulheres na menopausa têm maior chance de apresentar doenças cardiovasculares, Mal de Alzheimer e perda total da memória.

Então, nunca é demais repetir: Você mulher que tem mais de 40 anos, que apresenta os sintomas da menopausa e, além disso, sente dores nos ossos da perna ou coluna, procure IMEDIATAMENTE o ginecologista de sua confiança.


TRATAMENTO

O tratamento dos sintomas da menopausa normalmente se baseia na Terapia Hormonal (TH), que é a reposição do estrogênio, que normalmente está abaixo do nível normal em mulheres que estão na menopausa.

É muito importante que o tratamento seja individualizado, de acordo com as características de cada caso. Em mulheres que possuem o útero, é importante associar a progesterona com a finalidade de proteger contra o risco de câncer de endométrio. Para aquelas mulheres que já passaram por uma cirurgia de retirada do útero, o tratamento pode ser feito usando somente o estrogênio.

As principais vantagens deste tratamento são a redução do risco de osteoporose, a redução das doenças cardiovasculares, melhora da depressão, da atividade sexual e da memória.

Agora, certamente você já deve ter ouvido falar que a terapia hormonal causa câncer. Há alguns médicos e estudos que se colocam contra a terapia. No entanto, na minha opinião cada caso é um caso. O tratamento da menopausa pode (e deve) variar muito de pessoa para pessoa. Vários exames devem ser feitos e o histórico familiar da mulher dever ser minuciosamente estudado até que se chegue ao tratamento ideal.

Chegaremos portanto à conclusão que para algumas mulheres a terapia hormonal realmente não é recomendada. Para estas há outras possibilidades de tratamento, como a fitoterapia.

Como sempre tenho enfatizado aqui, portanto, é importante que a mulher vá ao seu ginecologista de confiança, para que este possa investigar o seu caso e aplicar um tratamento individualizado, mais adequado ao seu caso específico.


A manutenção do desejo sexual na menopausa é muito importante para alguns casais !!!!!!!!!
Uma pesquisa australiana vai animar, e é animar mesmo, as mulheres que estão na menopausa e sofrem com a diminuição da libido( desejo sexual). Cientistas da Universidade de Monash avaliaram os efeitos do uso do hormônio testosterona na melhora da vida sexual das mulheres menopausadas, principalmente nas que não estavam fazendo uso de terapia hormonal e que referiam falta de desejo sexual. As 814 participantes receberam, ao acaso, placebo (substância "de mentira", usada como controle em uma experiência), ou seja, medicação sem hormônios, e outro grupo com duas concentrações de testosterona: 150 ou 300 microgramas por dia. A boa notícia é que após 24 semanas, o grupo que recebeu a dose mais alta de testosterona apresentou significativa melhora da vida sexual, melhoraram o desejo sexual e diminuíram o estresse psicológico. Maravilha de resultados não fosse o pequeno inconveniente dos efeitos colaterais do tratamento, principalmente, o crescimento de pelos. 30% das mulheres medicadas com hormônios reclamaram deste desagradável problema, enquanto no grupo que recebeu o placebo este índice foi de 23%. Tudo bem que, na maior parte dos casos, as mulheres consideraram este efeito colateral como leve e que menos de 5% delas pararam o uso do medicamento por conta disso. Pelo que se vê, para algumas mulheres, é melhor sofrer com uns pelinhos indesejáveis do que com a indesejável falta de prazer.


FITOTERÁPICOS


Quase que diariamente sou consultada sobre a questão dos benefícios da isoflavona da soja na prevenção do câncer de mama. Há muitos anos os produtos derivados da soja vêm mostrando o seu potencial para ajudar a diminuir o risco de doenças cardiovasculares e na prevenção do câncer. A soja consumida como os japoneses preparam, só traz benefícios para a saúde. Nos países onde a soja é consumida diariamente, China e |Japão, os estudos epidemiológicos mostram que a proteína da soja protege contra o câncer de mama. Os estudos sugerem que há uma modificação no modo como o estrogênio é metabolizado, para uma forma menos agressiva, nos usuários de produtos à base de soja.
O estrogênio é um hormônio muito complicado para as mulheres, porque o organismo produz normalmente para o desenvolvimento e função de vários órgãos e tecidos. Quando ele é produzido em excesso pode aumentar o risco do câncer de mama, por vários mecanismos principalmente porque estimula o crescimento e o desenvolvimento das células mamárias e uterinas. Vários fatores afetam os níveis de estrogênio no organismo, entre eles a dieta, a obesidade, estilo de vida, como estresse, sedentarismo e xenoestrogenios ambientais, dos pesticidas e compostos usados nos plásticos que imitam os efeitos do estrogênio e se acumulam nas células de gordura, inclusive das mamas.
Mulher que ganha muito peso especialmente depois da menopausa, aumenta o risco de ter câncer de mama, porque o estrogênio passa a ser produzido pelas células de gordura, mesmo depois que os ovários param de produzir. Neste caso o mais importante é manter sempre com um peso razoável e comer pouca gordura.
O que eu recomendo para todas as mulheres é consumir os fitoestrogenios da dieta, que são os esteróides das plantas. Eles são encontrados nos alimentos à base de soja, em grãos e cereais integrais, frutas, vegetais e em alguns condimentos e ervas. Sem dúvida a isoflavona é a que traz mais benefícios, porém as lignanas das fibras, principalmente da semente de linhaça, também contém fitoquímicos que quando atacados pelas bactérias intestinais, se convertem em substâncias que têm efeitos semelhantes aos da isoflavona. Os vegetais crucíferos como brócolis, couve-flor, repolho e couve também são capazes de prevenir o câncer de mama, porque modulam a ação do estrogênio no organismo. Algumas frutas como a maçã, banana, romã e as ricas em fibras e vitamina A e C, entre elas, a manga, mamão, laranja e tangerina além da propriedade antioxidante, contém as fibras que melhoram o funcionamento do intestino e ajudam a excretar o excesso de estrogênio que o corpo produz. Entre as ervas a mais popular é a erva doce que, embora tenha uma atividade estrogênica leve, era usada por nossas antepassadas para promover o aumento do leite na lactação. Em resumo, o sistema reprodutivo feminino é altamente dependente da dieta, portanto temos que estar sempre atentos para as nossas escolhas gastronômicas.

Fonte de Drª Jane Corona/Dr Alexandre Faisal
Escrito por Drª Magda Paradela

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vacinas contra HPV



Vacina Quadrivalente  contra o Papilomavírus Humano ( Tipos 6, 11, 16 e 18 )

Descrição:
A vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipo 6,11,16,18) é uma vacina que protege contra o papilomavírus humano (HPV).


Indicações:
A vacina quadrivalente recombinante contra o papilomavírus humano(tipos 6,11,16 e 18) é indicada para a prevenção de câncer, lesões-cancerosas , verrugas genitais e infecção causada pelos tipos de HPV presentes na vacina.

Posologia:
A vacina  contra o papilomavírus humano, deve ser administrada por via intramuscular em três doses separadas de 0,5 ml, de acordo com o seguinte esquema:

* Primeira dose: em data a escolher
* Segunda dose: 2 meses após a primeira dose
* Terceira dose: 6 meses após a primeira dose


Vacina Bivalente Recombinante, contra Papilomavírus Humano ( Tipos 16 e 18 ) - CERVARIX

Descrição:

A vacina bivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) é uma vacina que protege contra o papilomavírus humano (HPV).

Indicações:
A vacina bivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) é indicada em mulheres de 10 a 25 anos de idade para prevenção de eventos que podem evoluir para o câncer cervical, incluindo infecções incidentes e persistentes e lesões causadas por papilomavírus humano.

POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
A vacina bivalente contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) é recomendada para meninas e mulheres com 10 a 25 anos de idade.
Posologia:
A vacina bivalente contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) deve ser administradas por via intramuscular em três doses separadas de 0,5 ml de acordo com o seguinte esquema:
● primeira dose: em data a escolher
● segunda dose: 1 mês após a 1ª dose
● terceira dose: 6 meses após a 1ª dose



HPV e Câncer do colo uterino

 
O HPV ( papilomavírus humano) não é apenas um vírus, mas uma família inteira deles – são aproximadamente 150 tipos. Algumas versões, que não necessariamente são transmitidas sexualmente, causam verrugas na palma das mãos e na planta dos pés. Outras levam a uma lesão precursora de câncer na região genital. E são esses últimos tipos, com predileção pelas partes baixas, os mais preocupantes. Hoje o HPV é a principal doença viral transmitida pelo sexo. E ele está envolvido em praticamente todos os casos de câncer do colo uterino . Se isso parece não ter nada a ver com você, saiba que oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo do papiloma ao longo da vida.
Os tipos mais perigosos, chamados de alto risco, podem estar relacionados, em menor freqüência,
a tumores de ânus, pênis, vulva, boca e até faringe  


Formas de contágio 

O contato sexual é a maneira mais comum de contágio.  Atenção: inclua aí preliminares e sexo oral. Basta um simples atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima. Entre uma e três relações sexuais sem penetração é o suficiente para se contaminar. Toalhas, roupas e superfícies como a tábua do vaso sanitário também favorecem a transmissão do vírus. Mas a contaminação por objetos, embora possível, é raríssima. 

Verrugas genitais


 Prevenção

 Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. Ela só não garante 100% de proteção, porque não cobre toda a superfície de contágio

Mas, para os especialistas, de longe a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação, hoje recomendada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. São três doses – cada uma custa em torno de 400 reais – e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker, presidente da Sociedade Internacional de Papilomavírus.

Tomar a vacina não exclui a necessidade de manter-se fiel aos procedimentos rotineiros de prevenção e detecção do vírus. Veja quais são eles:

Papanicolau ou Colpocitológico( Preventivo ) Com uma espátula, o médico colhe material do colo do útero e coloca em uma lâmina. Aí, é feita uma análise em microscópio. Não dá para identificar o vírus, mas é possível verificar se há alterações nas células.

Colposcopia O colposcópio é um aparelho capaz de ampliar 20 vezes a imagem da vagina, da vulva, do colo do útero e do ânus. Para flagrar lesões, um líquido reagente é pincelado na mucosa. No caso dos homens, o exame correspondente é a peniscopia.

Biópsia Quando os métodos anteriores acusam alguma alteração, retira-se uma pequena amostra do tecido suspeito. Mais uma vez, ela será analisada em microscópio.



Tratamento

Entre as opções de tratamento estão , substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. E quem já cuidou de uma lesão por HPV sabe que é preciso paciência para dar fim ao problema. As verrugas, por exemplo, são tremendamente persistentes. Agora, se você acabou de descobrir que está entre as vítimas do vírus não deve se desespere. Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV, tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente. Quer dizer: estresse, má alimentação e poucas horas de sono são grandes empecilhos para quem está em tratamento. O cigarro, não custa lembrar, deixa as defesas do corpo fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo.


Dúvida entre casais 

  O HPV  pode permanecer incubado por um ano e às vezes por período indeterminado ( até 10 anos ), quando ele aproveita uma brecha do sistema imune para se manifestar fica difícil identificar a ocasião em que foi contraído. Daí, apontar o dedo para o parceiro é a primeira reação. “Já vi casais de separarem por isso”, diz a ginecologista Helena Junqueira, do Hospital Santa Joana, em São Paulo.

Segundo Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, é essencial que exista um diálogo sincero, sem essa de um culpar o outro. “O importante é que ambos façam o tratamento adequado e ponto”. 





Em caso de dúvidas consulte seu Ginecologista.


Fonte Saúde Abril.com.br

domingo, 30 de maio de 2010

Tipos de corrimento vaginal

    Candidíase vaginal

Geralmente este tipo de infecção vaginal é causada pela Candida albicans, que é a espécie mais frequente, porém existem outros tipos de Candida que podem causar as manifestações clínicas.

Pode ser transmitida sexualmente ( MENOS COMUM ) ou decorrente do crescimento da Candida endógena ( própria de nosso organismo ), ou por fatores predisponentes como: gravidez, diabetes, uso de anticoncepcionais orais com altas doses de estrogênio, antibióticos, imunosupressores, stress, praia, piscina, calça jeans muito justa, tecidos sintéticos, absorventes perfumados, obesidade e clima quente.

O parceiro pode apresentar irritação, vermelhidão no pênis. Na mulher o prurido geralmente começa  no período pré menstrual, desaparecendo no início da menstruação.

O tratamento deve ser feito com medicações locais e via oral ( sistêmica ).





  Gardnerella vaginmalis


A vaginose bacteriana é caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal normal, devido ao aumento exagerado de bactérias, em especial a Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp, Micoplasmas e outros tipos.Este aumento é associado a uma ausência ou diminuição acentuada dos lactobacolos acidófilos ( que normalmente predominal na flora vaginal normal ).

Muitos casos são sem sintomas e diagnosticados apenas no exame de rotina. Porém após o tratamento, as pacientes percebem o desaparecimento do corrimento e do mau cheiro, que até então, não haviam percebido.

O tratamento deve ser local e via oral, devendo se tratar também o parceiro, pois são contaminados em 90% dos casos e são a causa de reinfecção.
                                                                                         


Trichomonas vaginalis


Causado por um protozoário, sendo a sua principal forma de transmissão a sexual. Pode permanecer sem sintomas no homen e na mulher principalmente na menopausa. A trichomomíase pode alterar o resutado do exame preventivo ( colpocitológico ), sendo necessário o tratamento e repetir o exame após 2 a 3 meses, para avaliar se realmente existem alterações.

É a infecção vaginal que mais está associada a outras DST como Gonorréia, Herpes e HPV.

 O tratamento é local e via oral. O simples achado em um exame de preventivo de rotina , impõe o tratamento do casal, já que se trata de uma DST.



Característica de cada corrimento

 Candida albicans
  • Corrimento brenco
  • Pastoso ou grumoso
  • Aderido á mucosa vaginal
  • Odor ácido
  • Intenso prurido
  • Edena de vulva e vagina
  • Dor para urinar 

Gardnerela vaginalis

  • Corrimento espumoso
  • Acinzentado
  • Odor fétido, que piora após as relações sexuais,  antes e após a menstruaçãp

Trichomoas vaginalis

  • Corrimento amarelo esverdeado espumoso
  • Odor fétido
  • Prurido vulvovaginal intenso
  • Dor para urinar e na entrada da vagina
  • Edema  e vermelhidão vagimal

Converse com seu GINECOLOGISTA, pois ele saberá o tipo especícico de tratamento .


Escrito por Drª Magda Paradela
Fonte material MBC marketing e editora.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Corrimento Vaginal

Vaginite ou Corrimento Vaginal

Um dos mais comuns problemas que afeta a saúde da mulher é o corrimento vaginal, também chamado de vaginite.

É uma das causas mais frequentes de visita ao médico ginecologista.

Causado por uma irritação vaginal ou um corrimento anormal que pode ou não ter cheiro desagradável , pode haver  coceira ou ardor na vagina ou vontade mais frequente de urinar.

Os corrimentos podem ser causados por:

• infecções vaginais
• vulvites ( inflamação e ou infecção da vulva)  e vulvovaginites( inlamação ou infecção de vagina e vulva )
• infecções cervicais (do colo do útero)
• doenças sexualmente transmissíveis

O diagnóstico é feito pelo médico ginecologista por meio de perguntas para a paciente, exame ginecológico e, exames de preventivo ou exames de laboratórios.
É bom esclarecer que nos, casos de corrimentos vaginais, o diagnóstico clínico tem muito valor.
Portanto, uma visita ao ginecologista é indispensável.

Nem sempre exames de laboratório negativos significam ausência de problemas.

Lembre-se de que a lubrificação normal da vagina durante o ato sexual não é corrimento. Essa lubrificação é absolutamente normal.

Os corrimentos mais comuns são caousados por :

• Candidíase
• Tricomoníase
• Vaginose bacteriana( Gardnerella)
• Cervicites


Escrito por Drª Magda Paradela

Dor ou ardor para urinar

DOR OU ARDOR PARA URINAR


Disúria é o nome científico dado, aos sintomas de dor, ardor ou desconforto durante o ato de urinar.

Uma das principais causas desta dor pode ser a inflamação ou infecção da uretra, bexiga ou da área junção dos pequenos lábios vaginais.

A uretra é o canal de saída da urina proveniente da bexiga, para o meio externo.

A bexiga é um órgão muscular e elástico que, funciona como um reservatório temporário da urina.Tem a capacidade de reter de 700 a 800 ml de urina, e é menor nas mulheres porque o útero ocupa o restante do espaço. A uretra feminina tem em média 3,8 cm e quanto nos homens tem cerca de 20 cm.


O QUE PODE CAUSAR DOR OU ARDOR PARA URINAR ?


Infecção urinária alta: dor, dor lombar (nas costas) associada à febre e calafrios e prostração.

Infecção urinária baixa - Cistites: dor, urgência para ir ao banheiro, urinar varias vezes em pequenas quantidades.

Uretrite por infecção: infecção da uretra, causada por diversos microrganismos sendo os mais freqüentes o gonococo, clamídia, trichomonas, cândida e herpes. Podem estar ou não associados às infecções do colo uterino e vaginais.

Uretrite por agentes irritantes: Inflamação da uretra causada por produtos químicos presentes em sabões, sabonetes, desodorantes íntimos, preservativos, lubrificantes, absorventes e tampões vaginais.

Uretrite pós- trauma: Causadas por relações sexuais sem lubrificação vaginal, colocação de sonda em cirurgias.

Vaginite por infecção: causada por diversos microrganismos, mais freqüentes por trichomonas, gadnerella, cândida e clamídia, causando dor , corrimento vaginal, coceira ou não e dores nas relações sexuais.

Vaginite atrófica: ocorre principalmente no período pós – menopausa, devido aos baixos níveis do hormônio estrogênio, causando atrofia da uretra, vulva e da vagina.

ENTÃO PRESTEM ATENÇÃO: NEM TODA DOR OU ARDOR PARA URINAR CARACTERIZAM CISTITE


O QUE FAZER PARA PREVENIR ?


Banhos: com água corrente, temperatura não muito elevada e pouco sabonete neutro.

Roupas: evitar fibras sintéticas, nylon, lycra e roupas muito justas

Higiene pós- urinar: com papel sanitário macio e sem perfume e brancos

Higiene pós- evacuação: lavar para evitar contaminação vaginal

Higiene menstrual: trocar frequentemente os absorventes e tampões vaginais


COMO TRATAR ?

Cuidados gerais:

Beber bastante líquido

Evitar alimentos ácidos

Urinar sempre que necessário, evitando prender a vontade de urinar por muitas horas

Evite bebidas alcoólicas

Na eminência destes sintomas evite relações sexuais



EVITE A AUTOMEDICAÇÃO COM USO DE ANTIBIÓTICOS


Escrito por Drª Magda Paradela
Fonte:tome 1 atitude.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

Menopausa - É possível incrementar o desejo sexual na menopausa?

A manutenção do desejo sexual na menopausa é muito importante para alguns casais?
Uma pesquisa australiana vai animar, e é animar mesmo, as mulheres que estão na menopausa e sofrem com a diminuição da libido( desejo sexual). Cientistas da Universidade de Monash avaliaram os efeitos do uso do hormônio testosterona na melhora da vida sexual das mulheres menopausadas, principalmente nas que não estavam fazendo uso de terapia hormonal e que referiam falta de desejo sexual. As 814 participantes receberam, ao acaso, placebo (substância "de mentira", usada como controle em uma experiência), ou seja, medicação sem hormônios, e outro grupo com duas concentrações de testosterona: 150 ou 300 microgramas por dia. A boa notícia é que após 24 semanas, o grupo que recebeu a dose mais alta de testosterona apresentou significativa melhora da vida sexual, melhoraram o desejo sexual e diminuíram o estresse psicológico. Maravilha de resultados não fosse o pequeno inconveniente dos efeitos colaterais do tratamento, principalmente, o crescimento de pelos. 30% das mulheres medicadas com hormônios reclamaram deste desagradável problema, enquanto no grupo que recebeu o placebo este índice foi de 23%. Tudo bem que, na maior parte dos casos, as mulheres consideraram este efeito colateral como leve e que menos de 5% delas pararam o uso do medicamento por conta disso. Pelo que se vê, para algumas mulheres, é melhor sofrer com uns pelinhos indesejáveis do que com a indesejável falta de prazer. (Davis et al. NEJM 2008;359:2005-17)

Escrito por Dr Alexandre Faisal

Menopausa - Qualidade de vida da brasileira na menopausa

Com o aumento da expectativa de vida, mais mulheres se preocupam com a questão da qualidade de vida ao redor da menopausa. Um estudo nacional avalia essa importante questão
Você acha que a qualidade de vida piora ou melhora após a menopausa?

Como anda a qualidade de vida da mulher brasileira na menopausa? E os sintomas próprios desta fase variam de acordo com o momento desta delicada transição? Estas questões foram respondidas por um estudo realizado numa cidade da região sul do país. Na pesquisa foram entrevistadas 236 mulheres com idades entre 40 e 65 anos, que responderam questionários específicos sobre sintomas e qualidade de vida. Dentre as entrevistadas, cerca de 100 mulheres já estavam na menopausa. As demais estavam quase lá.
Sintomas como ondas de calor incomodavam, para valer, cerca de 40% de todas as participantes, independentemente do estado menopausal. Por outro lado, um dado mais animador é que a qualidade de vida era semelhante entre os grupos estudados. É bem verdade que o grupo pré-menopáusico tenha se queixado mais de sintomas psicológicos, enquanto o grupo pós-menopáusico reclamava mais de sintomas como as queixas urogenitais.
Para os autores, a qualidade de vida não é influenciada pelo estado menopausal e os sintomas têm explicações. Após o fim das menstruações, as ondas de calor e a vagina ressecada decorrem da falta do hormônio feminino: o estrôgeno. Já para as mulheres pré-menopáusicas, a maior severidade dos sintomas psicológicos pode estar relacionada à maior preocupação acerca da menopausa e suas implicações para saúde. Para quem acha a menopausa uma fase complicada de entender, esses resultados mostram exatamente o contrário.

Escrito por Dr. Alexandre Faisal